Um poema de Edgar Allan Poe
Em uma noite escura e sombria,
Enquanto eu pensava, fraco e cansado,
Sobre muitos caminhos sinuosos e tristes,
Em minha busca pela verdade esquecida.
Enquanto eu cambaleava, perdido e só,
Um sussurro ecoou em minha mente,
Um chamado vindo do mais profundo abismo,
Convidando-me a explorar o desconhecido.
Intrigado, segui aquele chamado misterioso,
Adentrando os corredores sombrios do meu ser,
Enfrentando meus medos e anseios ocultos,
Em busca de um vislumbre da verdade que perdera.
Encontrei-me em um reino de sombras e desespero,
Onde o tempo se contorcia em espirais de tormento,
E os segredos antigos sussurravam em meu ouvido,
Revelando a fragilidade da minha existência.
Mas em meio ao caos, encontrei a beleza,
Nas palavras escritas com tinta escura e sagaz,
Pois a poesia era a luz que brilhava na escuridão,
A esperança que emergia da minha solidão.
E assim, através da escrita profunda e intensa,
Eu me tornei um eterno contador de histórias,
Deixando um legado de palavras e emoções,
Um reflexo de minha alma e suas glórias.
Então, que meu poema ecoe através dos séculos,
Resistindo ao tempo e à crueldade do destino,
Para que outros possam encontrar conforto e sabedoria,
No universo insondável das palavras de um menino.
Pois a poesia é a luz que guia nossa jornada,
Um farol nas trevas da existência humana,
E em cada verso escrito com paixão e dor,
Encontra-se a eternidade da alma que clama.
Assim, encerro meu poema com gratidão,
Ao mestre Poe, cuja genialidade brilha,
Em cada verso, em cada conto macabro,
Deixando um legado que nunca se humilha.
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A escuridão da noite envolve meu ser,
Ecoando ecos de um passado sombrio.
Em meu coração, o terror encontra morada,
Enquanto as sombras dançam ao meu redor.
Um corvo solitário pousa em meu peitoril,
Com olhos de fogo e enigmas ocultos.
Sua voz ressoa, profunda e melancólica,
Como um lamento ecoando pelas paredes.
Em seu grasnar sinistro, sussurra meu nome,
Despertando temores enterrados em minha alma.
Uma névoa gélida se espalha pelo quarto,
Envolvendo-me em sua mortalha espectral.
Perdido em devaneios de tristeza e agonia,
Afundo nas trevas de um mundo desconhecido.
A mente divaga em labirintos tortuosos,
Onde os segredos mais sombrios são revelados.
Ah, o horror que habita cada linha escrita,
Pela mão de um gênio atormentado e solitário.
Poe, teu legado perdura através dos séculos,
Imortalizado em histórias de terror e mistério.
Que sua alma encontre paz além das estrelas,
Enquanto seu espírito nos assombra eternamente.
Porque, através de sua prosa sombria e poesia,
Sentimos a essência de nossa própria humanidade.
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Na imensidão sombria de uma noite esquecida,
Entre suspiros trêmulos e memórias perdidas,
Caminha um ser solitário, mergulhado na escuridão,
Com o coração aflito e a alma em profunda solidão.
Os susurros do vento ecoam por entre as árvores altas,
Enquanto sombras dançam em sinistras voltas,
A lua espreita por entre nuvens pálidas e sem vida,
Criando um manto de mistério, na noite mais desvalida.
São versos macabros, desenhados com tinta escarlate,
Escritos com a pena de uma mente que delira e arrebate,
Palavras que invadem a mente, causando arrepios na espinha,
Enredando-se em cada linha, como uma teia assassina.
É um poema que desvenda as profundezas da alma humana,
Explorando medos, anseios e a dor que nos emana,
Desvelando segredos obscuros, mergulhando nas sombras,
Em um jogo de palavras sinistras, de rimas mórbidas e nobres.
Não há luz no fim desse caminho tortuoso e sombrio,
Apenas o eco de suspiros que se perdem no vazio,
E assim, nesse poema enigmático e tenebroso,
Edgar Allan Poe nos leva a um universo misterioso.
Uma ode aos horrores que habitam em nossos seres,
Uma imersão profunda em nossos mais sombrios quereres,
Pois em cada verso escrito, Poe desafia o senso comum,
E nos convida a explorar o abismo da mente, sem temor algum.
Oh, Poe, mestre das trevas e dos sonhos inquietantes,
Tua escrita assombra e encanta, em versos alucinantes,
Que jamais se apaguem as palavras que deixaste no ar,
Poeta imortal, teu legado continuará a nos inspirar.
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Aqui está uma recriação do poema "O Corvo" de Edgar Allan Poe:
Noite sombria, quando eu, solitário,
Refletia sobre textos antigamente lidos,
Enquanto cochilava, fraco e cansado,
De repente, ouvi batidas, suaves batidas,
Como se alguém gentilmente batesse à minha porta,
"É um visitante", murmurei, "que bate à minha porta,
Apenas isso e nada mais."
Ah, distintas recordações da antiga alegria!
- O tempo em que a esperança vagueava livre e pura -
Agora, nessa escuridão da noite sem trégua,
Apenas tristeza e nada mais.
Os sons melodiosos daquela voz suave
Que um dia adorei - parecem ecoar:
"Era um visitante que implorava por perdão,
Apenas isso e nada mais."
E assim fiquei, perdido em pensamentos,
Indagando, sonhando com sonhos já passados,
Até que a quietude foi quebrada novamente,
Por um sussurro além da janela - algo afirmava,
Um murmúrio em meio à noite escura,
Um chamado distante, sussurrando suavemente,
Palavras que me deixaram abalado,
"Apenas isso e nada mais."
Então, abri a janela, com receio e cautela,
E espiando a escuridão profunda,
Uma figura negra e sombria pousou em meu peitoril,
Um corvo majestoso, olhos ígneos, semblante sinistro.
Sem uma palavra, ele se sentou, observando, fitando,
O misterioso corvo, silencioso e imóvel,
Permaneceu ali, como um antigo presságio,
Apenas isso e nada mais.
E o corvo, sombrio, quebrava o silêncio,
Com um grasnido que ecoava pelos ares,
Nada além de uma única palavra: "Nunca mais!"
Essas sílabas sombrias, ecoavam sem fim,
Atormentando minha alma com seu refrão,
Eu me perguntava se haveria algum alívio,
Algum esquecimento desse terrível tormento,
Mas o corvo apenas grasnava, implacável,
"Nunca mais e nada mais."
E assim, a noite continuou sombria e fria,
Com o corvo imutável, perene em seu posto,
Sua presença sinistra, uma sombra em meu coração,
Recordando-me da perda que tanto me custou.
E mesmo quando o corvo voou para longe,
Sua sombra permaneceu, envolvendo-me,
Lembrando-me para sempre de minha dor,
"Nunca mais e nada mais."
A sombra do corvo, escura e profunda,
Permaneceu, como um lembrete constante,
De que o passado não pode ser desfeito,
E a tristeza é um fardo implacável.
Eu busquei respostas, na escuridão da noite,
Interrogando o corvo, desejando uma trégua,
Mas suas respostas eram sempre as mesmas,
"Nunca mais e nada mais."
E assim, eu me entreguei à melancolia,
Afundando nas profundezas do desespero,
Mas, na minha dor, algo começou a nascer,
Uma centelha de esperança, ainda que pequena.
Pois, na presença do corvo, eu encontrei,
A inspiração para criar, para escrever,
Suas palavras sombrias, seu olhar penetrante,
Tornaram-se a matéria-prima do meu verso.
Eu transformei minha dor em poesia,
Expressando minha alma em cada linha,
Encontrei consolo nas palavras que fluíam,
Liberando minha angústia, encontrando algum alívio.
E assim, enquanto o corvo permanecia,
Eu transformei seu grasnido em arte,
Uma ode à tristeza, uma canção da saudade,
Encontrei redenção na escrita, minha parte.
E mesmo agora, enquanto escrevo estas palavras,
O corvo ainda está presente em minha mente,
Mas não mais como um sinal de aflição,
Mas como um lembrete do poder da literatura.
Pois, através da escrita, encontrei meu refúgio,
Um lugar onde posso dar voz à minha dor,
E compartilhar com outros corações sofridos,
A esperança de que a arte possa nos curar.
Então, que o corvo continue a grasnar,
E que minhas palavras possam ecoar,
Encontrando seu caminho para outros corações,
E trazendo um pouco de conforto em meio à escuridão.
Assim, encerro esta ode ao corvo,
Uma homenagem à literatura e ao poder do verso,
Que possamos encontrar consolo na escrita,
E descobrir um mundo novo em cada página imersa.